sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NOSSA MINAS DOS MARES DE MORROS


existem coisas que realmente mexem com a razão humana, uma delas é a existência de algo além deste mundo, que a ciência não explica. sendo assim, o homem procura uma compensação na crença religiosa, daí a razão dos nossos morros gerais coalhados de igrejinhas e cemitérios, como se fossem portais para uma outra dimensão. tudo isso é válido enquanto não implica com o nosso cotidiano, a crença num mundo imaterial traz um certo conforto, e, assim, dentro desta proposta, nossa minas gerais prossegue cheia de mistérios, mas também, cheia de tragédias que não conseguem tirar o seu carisma e sua magia que fazem do nosso estado um lugar especial e muito cantado pelos seus filhos.



mar de morros (anibal werneck de freitas) mar de morros, mar de amar, / verdes ondas, céu de puro ar! / minas dos morros, minas de amor, / sinos e catedrais, / minas de deus, nosso senhor, / és minas gerais! / minas das matas, minas da dor, / igrejinhas e cemitérios. / chico xavier, disco-voador,/ minas dos mistérios. / mar de morros, mar de amar, / verdes ondas, céu de puro ar! / folia de reis, minas da cor, / casarões e sobrados, / minas do milton, mineiro-pau, / minas dos dobrados. / minas das minas, moças bonitas, / urbanas e rurais, / mulheres de fibra na construção / das minas gerais! / mar de morros, mar de amar, / verdes ondas, céu de puro ar! / minas do ouro, xica da silva, / procissão dos imortais, / de aleijadinho a carlos drummond, / anjos nos portais! / minas de hoje, forças contidas / entre os desiguais, / minas dos morros, mar de esperança / das minas gerais! / mar de morros, mar de amar, / verdes ondas, céu de puro ar! / mar de morros, mar de amar, / verdes ondas, céu de puro ar! / mar de morros, mar de amar! / mar de morros, mar de amar! / mar de morros, mar de amar! / mar de morros, mar de amar!


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