sábado, 29 de outubro de 2022

É UM MONSTRO?



A imagem que ilustra este texto foi homenageada recebeu uma menção honrosa do Concurso de Fotomicrografia Small World 2022, organizado pela fabricante de câmeras Nikon. Essa aparente monstruosidade é,...

Leia mais em: https://super.abril.com.br/ciencia/foto-de-rosto-de-formiga-vence-premio-de-macrofotografia/

terça-feira, 25 de outubro de 2022

DE COMO UM HOMEM RECEBEU O APELIDO DE CORUJÃO EM RECREIO DAS MINAS GERAIS ANTES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

 



Quem me contou esta história foi o meu pai Antônio Hygino (in memoriam), afirmando que tudo aconteceu realmente. Como vocês podem perceber, esta mania de contar história vem de longe na minha família. Sendo assim, vamos ouvi-lo: "Quando eu abri um barzinho na rua João Perilo, numa casa antiga com telhas de barro, cujo assoalho era de tábuas corridas, em péssimo estado, conheci o  Dinho, irmão do seu Nino que, além de tocar na Banda de Música da cidade, era ferroviário da Estrada de Ferro Leopoldina. Nessa ocasião, Recreio não tinha calçamento, e eu nem era ainda casado com a Wanda. Foi um tempo em que a Praça Américo Simão, cujo lado esquerdo, pra quem sobe pra igreja, morava o Dr. Darcy, médico louvável, sendo que no lado oposto, ficava o casarão do Celino que existe até hoje, em frente ao Grupo Escolar Olavo Bilac, vizinho do da família Melido que não existe mais. Pois bem, perto desses casarões havia um barranco, que chegava até à linha do trem. Deste modo, com o calçamento da rua, o barranco foi nivelado pela rede ferroviária, para empilhar toras de madeira, pra facilitar o carregamento do trem. Pois é, aí que entra a história  do Corujão. Quando chegava o frio, o Dinho, irmão do seu Nino, vestia uma capa preta, e se empoleirava nas toras empilhadas, onde ficava de cócoras se aquecendo sob a luz do Sol. Devido a isso, as pessoas começaram a parar no meio da rua, pra vê-lo. Sendo assim, um dia, alguém estressado de vê-lo todos os dias dessa maneira, não aguentou, e gritou, Saia da tora, Corujão!!!. Ouvindo isso, todo mundo começou a berrar o mesmo: Saia da tora, Corujão!!!. Foram tantas vezes que não deu outra, o apelido pegou. E quando ele se irritava, o pessoal gritava mais ainda: Saia da tora, Corujão!!!". 

NOTA: Eu gravei o meu pai, Antonio Hygino de Freitas (in memoriam), numa fita K7, contando várias histórias interessantes de um Recreio Antigo. Em breve, teremos mais.

Anibal Werneckfreitas, 24/03/2019.

VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)