sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A HISTÓRIA DO NEGRO NO BRASIL




No computador ouvi Mamãe Oxum com Zeca Baleiro, uma música bonita e atraente, em seguida ouvi algumas ponderações da Mãe de Santo Márcia d’Oxum, gostei muito da máxima que ela proferiu, Existe a História do negro sem o Brasil, mas não existe a História do Brasil sem o negro.
Segundo Pai Agenor, Feliz aquele que tem fé no seu Orixá e, também, nos outros. Pai Agenor foi salvo por Mãe Aninha.
Pierre  Verger, antropólogo francês que se encantou com a Bahia onde viveu até os seus últimos dias, nos deixa bem claro quando diz,  O Candomblé é para mim muito interessante por ser uma religião de exaltação à personalidade das pessoas, onde se pode ser verdadeiramente como se é, e não o que a sociedade pretende que o cidadão seja, para as pessoas que têm  algo a expressar através do inconsciente, o transe é a possibilidade do inconsciente se mostrar.
A maioria das demais religiões gostam de demonizar o Candomblé e a Umbanda dizendo que Exu é o diabo, terrível engano, Exu na Umbanda é o Santo Antônio casamenteiro da Igreja Católica, há muito ignorância no meio de tudo isso, não que eu acredito, pois sou agnóstico, mas fico uma fera quando falam mal das religiões afros, e vejo o Candomblé com o olhar de um estudioso da nossa História, através dele podemos estudar a verdadeira História do Brasil, onde o negro sempre foi o papel central, agora, tem uma coisa, eu respeito o Candomblé porque afinal ele retrata o mistério que existe na vida, quem sou eu para negá-lo.

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VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)