No computador ouvi Mamãe Oxum
com Zeca Baleiro, uma música bonita e atraente, em seguida ouvi algumas
ponderações da Mãe de Santo Márcia d’Oxum, gostei muito da máxima que ela
proferiu, Existe a História do negro sem o Brasil, mas não existe a História do
Brasil sem o negro.
Segundo Pai Agenor, Feliz
aquele que tem fé no seu Orixá e, também, nos outros. Pai Agenor foi salvo por
Mãe Aninha.
Pierre Verger, antropólogo francês que se encantou
com a Bahia onde viveu até os seus últimos dias, nos deixa bem claro quando
diz, O Candomblé é para mim muito
interessante por ser uma religião de exaltação à personalidade das pessoas,
onde se pode ser verdadeiramente como se é, e não o que a sociedade pretende
que o cidadão seja, para as pessoas que têm
algo a expressar através do inconsciente, o transe é a possibilidade do
inconsciente se mostrar.
A maioria das demais
religiões gostam de demonizar o Candomblé e a Umbanda dizendo que Exu é o diabo,
terrível engano, Exu na Umbanda é o Santo Antônio casamenteiro da Igreja
Católica, há muito ignorância no meio de tudo isso, não que eu acredito, pois
sou agnóstico, mas fico uma fera quando falam mal das religiões afros, e vejo o
Candomblé com o olhar de um estudioso da nossa História, através dele podemos
estudar a verdadeira História do Brasil, onde o negro sempre foi o papel
central, agora, tem uma coisa, eu respeito o Candomblé porque afinal ele
retrata o mistério que existe na vida, quem sou eu para negá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário