Era
o ano de 2005 quando fiz esta música inspirada na topografia urbana e
rural da minha Juiz de Fora, no som dos sinos das igrejas, nas casas dos
nossos ancestrais, enfim, em tudo que a cidade tem de Minas Gerais, na
ocasião, eu era já juizforano há cinco anos.
ETA, MINHAS GERAIS!
ETA, MINHAS GERAIS!
Quando a noite aporta nos morros das Minhas Gerais
Traz a Lua branca clareando os capinzais.
Quando a noite encena as serras das Minhas Gerais
No horizonte escuro formam enormes catedrais.
Eta, Minhas Gerais! Chão que amo demais!
Eta, Minhas Gerais! “Que não esqueço jamais!”
Quando a aurora canta madrigais das Minhas Gerais
E semeia ilusões inflamando os casais.
Quando a aurora encanta os homens das Minhas Gerais
Complementam as mulheres sob a luz dos castiçais.
Eta, Minhas Gerais! Chão que amo demais!
Eta, Minhas Gerais! “Que não esqueço jamais!”
Quando o dia acorda agitando as Minhas Gerais
Abre os raios amarelos aclarando os desiguais.
Quando o dia aflora descobrindo as Minhas Gerais
Mostra os templos seculares penetrando os vitrais.
Eta, Minhas Gerais! Chão que amo demais!
Eta, Minhas Gerais! “Que não esqueço jamais!”
Quando a tarde toca o Ângelus das Minhas Gerais
Põe minh’alma leve buscando os ancestrais.
Quando a tarde dobra os sinos das Minhas Gerais
Nossa Virgem abençoa estas terras celestiais.
Eta, Minhas Gerais! Chão que amo demais!
Eta, Minhas Gerais! “Que não esqueço jamais!”
Eta, Minhas Gerais! Chão que amo demais!
Anibal Werneck de Freitas.
Anibal Werneck de Freitas.
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