quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONDE ASSUMAR [foi sempre assim]



quando abrimos o livro de história do brasil perguntamos, onde estão os índios e os negros, só tem o branco português contando a sua versão mesclada de política e religião. mesmo nas minas gerais do ouro, onde o mulato predominou, a história é sempre contada pelo branco português, o colonizador, o povo, uma mistura de branco, negro e índio não é levado em conta, não participa das decisões políticas, aliás nem tem alcance para isso, é analfabeto, subserviente, educado para temer o deus do dominador. a igreja em conluio com o estado ergue templos suntuosas para mostrar o seu poder mais terreno que celestial, o pior é que isto não mudou muito até os dias de hoje, as ordens vêm sempre de cima para baixo, os professores e as professoras estão aí fazendo greve porque, uma pergunta que eu como professor posso muito bem responder, porque eles os governantes fazem justamente o que sempre fizeram desde o brasil colônia, um povo letrado é perigoso, vai se conscientizar de sua situação e aí fica difícil governá-lo, por isso que a coisa continua desde o tempo do conde de assumar, homem religioso que condenou à morte felipe dos santos, um brasileiro corajoso que enfrentou os abusos do seu governo, comumente nos documentos históricos, a história está sempre do lado dele, é a história do branco, aí volto a perguntar, onde estão o índio e o negro,  o conde era muito religioso, e condenou à morte um homem, com requintes de muita crueldade, felipe foi destroçado por dois cavalos que o puxaram em direção contrária, só um... seria capaz de tal ato, imagine se não fosse religioso, é só abrir o livro de um historiador sério que você verá que não estou falando mentira, é revoltante, infelizmente, aconteceu em nossa minas gerais.
por isso amigo ou amiga, precisamos recontar esta nossa história, do jeito que a carruagem vai, nosso povo só vai falar de futebol e os cachoeiras da vida vão virar todos em cascatas, um povo que não conhece sua verdadeira história é presa fácil do inimigo.

anibal werneck de freitas.

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