sábado, 28 de junho de 2014

DO ALTO A CRUZ



do alto da cruz, com a bíblia na mão, mirou os índios, naquela hora lembrou do dia em que aqui chegou, vindo do mar bravio que agora bate suas ondas nas pedras. é realmente um lugar magnífico, cheio de palmeiras, que promete muito e, ao mesmo tempo, assusta. não sei se estou certo mudando o rumo desta gente simples e gentil que aqui encontramos, as crianças, os jovens, os adultos e os velhos são completamente diferentes dos do além-mar, a inocência parece estampada no rosto de cada um, às vezes eu me pergunto, o que vim fazer aqui, esta gente parece não precisar de mim, a minha vontade é de voltar pra casa, esquecer de vez esta terra inesquecível, buscar um novo rumo, um rumo mais digno, longe do julgo da coroa real. minha função é mudar o deus destas pessoas que até no momento presente percebo que estão indiferentes a isso, não carecem de um novo deus. é o que eu sinto.

anibal.













Nenhum comentário:

Postar um comentário

VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)