quarta-feira, 27 de março de 2019
PRIVATIZAÇÃO DO HINO NACIONAL
Num Posto do Ipiranga, às margens plácidas,
De um Volvo heroico Brahma retumbante.
Skol da liberdade em Rider fúlgido,
Brilhou no Shell da Pátria nesse instante.
Se o Knorr dessa igualdade,
Conseguimos conquistar com braço Ford.
Em teu Seiko, ó liberdade,
Desafia nosso peito a Microsoft.
Ó Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp.
Amil de um sonho intenso, um rádio Philips,
De amor a Lufthansa à terra desce,
Intel formoso céu risonho Olympicus,
A imagem do Bradesco resplandece.
Gillete pela própria natureza,
És belo Escort impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa Grendene,
Cerpa gelada!
Entre outras mil és Suvinil, Compaq amada.
Do Philco deste Sollo és mãe Doril,
Coca-Cola, Bombril!!!
NOTA, no Governo de FHC, eu e meu filho, Filipi, descobrimos, na internet, estes versos de um autor desconhecido, criticando a política de privatização. Na época, publiquei no fanzine, Mar de Morros de 2002. Como este tema continua em voga, resolvi publicá-lo de novo.
Anibal Werneckfreitas, em 27/02/2019.
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