Eu ainda era muito jovem, quando o Benício me chamou pra tocar no seu conjunto de Yê, Yê, Yê, em Itapiruçu. Deste modo, eu e o meu amigo, Roberto Werneck, íamos de trem e tocamos muitas vezes, com ele. Foi um tempo muito bom. Como vocês já sabem, o Benício tem uma inteligência acima do normal, quem já conviveu com ele, sabe disso. Veja bem, naquela ocasião, a maioria dos instrumentos musicais eram feitos por ele, até as caixas de som e o amplificador tinham a sua mão. Além disso, o Benício fazia pão como ninguém, e, desta maneira, tocava a sua vida. Pois bem, hoje, eu vi uma foto dele, no Face, tocando teclado na praça central de Recreio, com um músico que não conheço, e isso, como já era de se esperar, mexeu muito comigo, tanto assim que resolvi escrever este pequeno texto, embora o Benício mereça um livro. Finalizando, nós, recreienses de coração, devemos ter muito orgulho dele, nosso Grande Benício.
Anibal Werneckfreitas, em 27/03/2019.
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