quarta-feira, 10 de novembro de 2021

HISTÓRIA - 17 [Impérios do Mal]



A Civilização Egípcia foi praticamente a primeira da História da Humanidade, devido ao fato do Homo Sapiens, oriundo do centro da África, ter encontrado um vale fértil, no nordeste do continente, banhado pelo Rio Nilo, na sua caminhada rumo ao ao Oriente Próximo. Neste local, considerado um prolongamento do Deserto Saara, os egípcios construíram um sistema de irrigação fantástico, que resultou num império colossal. E deste modo, começou com o Alto Egito e o Baixo Egito, que foram unificados pelo Faraó Narmer. Esta união ceifou vidas, o preço de todo império, devido à ganância, que é o mal de todos os males. Esta mania de formar impérios vem assombrando até hoje a humanidade, veja bem, Império Egípcio, Persa, Assírio, Fenício, Grego, Macedônico, Romano, Eclesiástico, Otomano, Brasileiro, Inglês, Estadunidense, Russo, e agora, Chinês, porque é bom lembrar que os impérios não são erigidos só com armas, mas também, através do comércio, assim como foi o Fenício e hoje o Chinês, e devo complementar que são mais perenes, que os forjados pela força. Como você nota, todo tipo de Governo surgiu através da violência, donde concluímos que o Estado (convenção), coisa que não existe na realidade, surgiu em prol dos poderosos, que só sabem oprimir o povo. Por outro lado, a História nos mostra que o anarquismo sempre foi uma pedra no sapato dos governos imperiais e, por isso mesmo, é duramente satanizado por eles, porque eles não aceitam o poder nas mãos da população. No Império Brasileiro, a Colônia Cecília, dirigida entre 1890 e 1893 por italianos imigrantes, em terras doadas por D. Pedro II, no município de Palmeira, Paraná, é considerada a principal colônia anarquista que deu certo, tanto assim que os fazendeiros pressionaram o Imperador, e, deste modo, conseguiram destruí-la.

NOTA: O texto aqui proposto tem como fonte o livro, Sapiens, Uma Breve História Da Humanidade, de Yuval Noah Harari, com as minhas modestas complementações.

Anibal Werneck de Freitas, é professor de História, aposentado.

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