1. Justino era um rapaz boa pinta e ia à igreja só pra paquerar as filhas bonitas dos fazendeiros, até porque, ele era totalmente incrédulo.
2. Certa feita, numa noite bem escura, Justino entrou numa procissão, que tinha saído da capelinha de Sto. Antônio, situada na única pracinha da parte baixa do lugarejo, com destino à matriz N. S. da Conceição, que ficava no alto do morro.
3. Pois bem, Justino observou que as pessoas estavam todas embevecidas pelo forte clima religioso, de modo que, nem pros lados elas
olhavam.
4. Sendo assim, Justino, num dado momento, começou a observar, que vultos encapuzados, cujos rostos não davam pra ver, iam engordando o cortejo, que levava o Senhor Morto, num esquife.
5. Quando a procissão chegou na Casa de Deus, os fiéis entraram pelas portas da matriz, e aí, Justino, já meio assustado, viu que estes vultos não fizeram o mesmo, melhor dizendo, se dirigiam para as laterais, do lado de fora do templo católico.
6. Justino estranhou muito o que via e, como era corajoso, resolveu averiguar o que estava realmente sucedendo.
7. Como na maioria das igrejas antigas, atrás delas tem sempre um cemitério, e deste modo, quando o Justino viu aqueles seres de roupa preta entrando no Campo Santo, e desaparecendo em meio aos túmulos, não aguentou a barra, e acabou desmaiando.
8. No dia seguinte, Justino foi encontrado na porta do cemitério, e, ao voltar a si, contou toda esta história macabra, só que ninguém acreditou nele.
NOTA: É bom lembrar que estes contos misteriosos estão espalhados por toda a nossa Minas Gerais.
NOTA: É bom lembrar que estes contos misteriosos estão espalhados por toda a nossa Minas Gerais.
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