Uma morte nunca deve ser comemorada. A morte de Osama Bin Laden não vai finalizar atos terroristas, talvez muito pelo contrário.
Não há o que se comemorar em uma morte. Há que se sentir, latente, dentro de sí, o grande desejo de que os humanos sejam cada vez mais humanos e que, essa pessoa, foi um pobre coitado e confuso diante da vida.
Entendo a revolta de vidas perdidas mas não entendo o ódio e as comemorações descomedidas, alegres e até "felizes" das pessoas.
A morte dessa pessoa é motivo de reflexão e não de comemoração. Seria mais cívico uma grande e mundial parada reflexiva onde todos pudessem execrar o seu ódio e perdoar, não ao grão de areia Bin Laden, mas perdoar a si mesmo e a infinita maldade de alguns poucos que conseguem fazer sofrer e chorar tantos!
O que, realmente, me mete medo não são pessoas como Bin Laden. Eu tenho medo de nós mesmos quando vamos para as ruas comemorar uma morte.
Não há o que se comemorar em uma morte. Há que se sentir, latente, dentro de sí, o grande desejo de que os humanos sejam cada vez mais humanos e que, essa pessoa, foi um pobre coitado e confuso diante da vida.
Entendo a revolta de vidas perdidas mas não entendo o ódio e as comemorações descomedidas, alegres e até "felizes" das pessoas.
A morte dessa pessoa é motivo de reflexão e não de comemoração. Seria mais cívico uma grande e mundial parada reflexiva onde todos pudessem execrar o seu ódio e perdoar, não ao grão de areia Bin Laden, mas perdoar a si mesmo e a infinita maldade de alguns poucos que conseguem fazer sofrer e chorar tantos!
O que, realmente, me mete medo não são pessoas como Bin Laden. Eu tenho medo de nós mesmos quando vamos para as ruas comemorar uma morte.
Eduardo Henriques.
*Eduardo Henriques é Músico e Diretor de Eventos Artísticos e Culturais da AABB-JF.
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