sábado, 26 de outubro de 2013

AÇÃO POPULAR APARTIDÁRIA






Realmente, é muito triste o que esta nossa grande imprensa vem fazendo com o nosso povo de Pindorama, isso já vem de longe, tudo é dirigido pelos grandes, é uma palhaçada o que eles vêm falando de Cuba, por que não falam dos outros países. Meu amigo, pelo jeito, vai acabar saindo uma passeata defendendo Cuba, por falar em passeata, até agora parece que eles estão apoiando os pindoramenses, pergunto, até quando?, estou abismado deles ainda não terem chamado esta ação popular apartidária de anarquismo, infelizmente, devido aos baderneiros, eles vão chegar lá na hora em que o cerco começar a incomodá-los, todavia, uma coisa é certa, a hora deles está chegando, também!

Anibal.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MAR DE MORROS - Edição 132 - Ano XV - Nº 4/2013


Aí está o novo número de Mar de Morros, sendo assim, quero parabenizar a Nova Direção que está dando uma cara nova ao nosso fanzine MM, tornando-o cada vez mais eficiente e atrativo, espero que continue assim e, muito sucesso pela frente.

Anibal Werneck de Freitas.

WANIR LOUREIRO LOBO

No lugar do nome, prefiro na intimidade, MANINHO, velho companheiro e amigo, foi bondade sua o seu agradecimento,  o que eu disse a seu respeito foi apenas a verdade e, mais do que adjetivos qualificativos à sua pessoa, tenho um exemplo que traduz o ser humano que você é, não sei se você está lembrado do dia em que me telefonou dizendo que na rádio Mundial estavam falando de mim sem a minha presença, e, deste modo, se prontificando em me defender das acusações injustas que estavam sendo levadas ao ar a respeito da minha gestão como Diretor da E. E. Olavo Bilac, lembro-me ainda que lhe agradeci e deixei a coisa como estava, pois bem, o que eu quero dizer aqui é o seguinte, você foi a única pessoa que entendeu a minha situação, porque quando peguei a direção da escola, ela funcionava em três prédios, duas escolas [João XXIII e CNEC] tinham fechadas suas portas e seus alunos foram para o Olavo Bilac que não tinha estrutura nenhuma para tanta gente, tornou-se uma situação muito difícil para administrar tamanho educandário e depois, o prédio não oferecia nenhuma proteção e eu estava praticamente sozinho, fiz das tripas o coração, todavia, a escola seguiu o seu caminho e nada de tão grave assim aconteceu, no entanto, eu senti que as pessoas não viram a coisa por este ângulo, e, quando entreguei a escola ao novo diretor, ela [a escola] estava com as suas prestações de conta em dia e com o Inventário feito por mim.
Maninho, é por isso que vou sempre admirar a pessoa que você é.
Obrigado e que fique aqui o meu eterno agradecimento!
Um abração de coração,

Anibal Werneck de Freitas.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

UM PAÍS SEM RAÍZES

Todos os anos há um encontro de Folias de Reis em Juiz de Fora, todavia, o resultado sempre foi mais negativo que positivo, meu amigo Zé Guimarães, certa vez, chegou aqui em casa lamentando, É muito triste, vi foliões bêbados pelas ruas da cidade depois da apresentação no Parque Halfeld, pareceu-me ser consequência da frustração que eles passam devido à pouca quantidade de pessoas que vão assisti-los. É, meu amigo não está de todo errado, realmente, é lamentável, tanto a imprensa escrita quanto a falada, ou seja, os meios de comunicação não dão a devida ênfase ao evento folclórico. Eu tenho um primo, o Dodô, dono de uma folia, que sempre reclama comigo quando sai com os seus foliões, pra ele  é coisa séria e ele nota que as pessoas ficam rindo e são poucas as que levam a sério, é desanimador. 
Este é realmente o grande problema do nosso país, o que é antigo perde o valor, mas a culpa não está só na ignorância do povo, está também nos meios de comunicação e no Governo que não incentiva as crianças e os jovens nas escolas ensinando-lhes a valorizar nossas raízes. Um país assim é fácil ser dominado.

Anibal Werneck de Freitas.

HUMBERTO MAURO




Humberto
Mauro,
Volta Grande(MG),
1897 - 1983.
Um dos pioneiros 
do cinema brasileiro.








Recentemente, a casa do famoso cineasta Humberto Mauro, em Volta Grande(MG), foi transformada em museu, uma grande chácara onde viveu muitos anos.
Pois bem, no final da década de 70, tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, meu irmão Marco Antônio, Diretor do Jornal de Recreio, na ocasião promovia anualmente uma Exposição de Arte e Cultura, a EXARTEC e, sendo assim, fui com ele até Volta Grande convidar o Humberto Mauro para participar da exposição, com a gente foram também, os meus irmãos Antônio Carlos e Ana Luiza e, a minha esposa, Alice.
Chegando lá, um homem alto e sorridente, ou seja, o Humberto Mauro, nos recebeu muito bem, sua casa estava muito agitada, o filme, A Noiva da Cidade, de sua autoria, estava sendo rodado sob a direção de Alex Vianna, com astros do gabarito de Elke Maravilha, cuja trilha sonora, Tutu Marambá, tinha a assinatura do compositor, Chico Buarque.
Deste modo, Humberto Mauro nos convidou pra rodar a chácara toda, falante como ninguém, ia nos mostrando tudo, tanto dentro da casa, quanto fora dela. No quintal, ainda me lembro, ele divisou um morro e disse, Tá vendo aquele morro, ele foi o Monte Pascal no meu filme, O Descobrimento do Brasil. Intrigado eu lhe perguntei pelo mar, uma vez que em Volta Grande não o tem, ele sorriu e me respondeu, O mar foi a neblina da manhã do dia da filmagem. Pensei com os meus botões, este é o criativo Humberto Mauro, por isso ele é citado em todas as faculdades de cinema do mundo inteiro. Falando sem parar, Humberto Mauro apontou para uma estrada no alto de uma colina e sentenciou, Um fusca subindo naquela estrada para o cinema é uma porcaria, agora, no lugar dele, um carro de boi, é uma maravilha. Humberto Mauro era telúrico e bucólico ao máximo no seu trabalho e morreu deixando muitos projetos pendentes.
Além do cinema, outra paixão sua era a de rádio amador, e fez questão da gente ver ele conversando com o filho que estava no Rio de Janeiro.
Pois é, aqui entra sua relação com os Werneck, este homem fantástico, chamado Humberto Mauro, teve uma madrasta que assinava o sobrenome Werneck, Dona Gasparina de Lacerda Werneck, nascida em 16 de janeiro de 1887, era conhecida por Dindinha, no primeiro matrimônio, teve um filho chamado Ormínio, depois casou-se com Caetano Mauro, pai de Humberto Mauro. Este caso, como prova de sua veracidade, está, também, registrado no livro, A Família Werneck, de Nelson V. Pamplona, na página 151. Quem tiver o livro, é só conferir.
Anibal Werneck de Freitas.

VENTO SUAVE (Lenira, Armando e Anibal)