sexta-feira, 27 de setembro de 2013
PATRIMÔNIO DO ESPÍRITO
Quando aprendermos a morrer,
conscientemente,
a partir do íntimo,
começaremos a amar
por meio do espírito;
renovaremos desde as partes mais externas
às benfazejas do nosso ser
dando um novo sentido de vida à nossa existência;
Ingressaremos, vitoriosos, no mundo maravilhoso
do imenso e majestoso universo,
onde nos aguardam felizes, as hierarquias celestiais.
Grandes e portentosas verdades, profundas e belas,
riquezas do espírito, imensuráveis, eternas,
luz espiritual, imorredoura, hospitaleira
formam o patrimônio inesgotável e fecundo,
sempre metamorfoseado do espírito.
O homem torna-se o próprio caminho.
Um farol-guia da Humanidade.
Gildo P. de Oliveira
oliveira.gildo@bol.com.br
Rio Verde, Goiás, 27.09.13
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
HISTÓRIAS DO CAFÉ STO. ANTÔNIO - 1
Eles iam
para o Café Sto. Antônio, na Rua Conceição, 65 e, começavam a beber, o Chico
Reiff, o Renato Reiff, o Chiquito Guerra e um outro que não me lembro o nome.
Só bebiam e não tinham este negócio de mulheres com eles não. Eram só
beberrões. E, esse tal de Renato, eu disse pra ele, quando passei meu negócio
para a Rua Conceição, pra que ele não bebesse do jeito que ele bebia no Bar
Oriente, porque agora o estabelecimento era meu. Mas, mesmo assim, ele tentava
fazer e os outros zangavam com ele dizendo para não avacalhar a casa dos
outros, mesmo assim ele tentava e os companheiros diziam, não!
Digo isso porque quando eles frequentavam o Bar Oriente, na hora dos tiros eu quase entrava dentro do balcão escondendo das balas. Era uma coisa horrorosa, parecia aqueles salões do Velho Oeste. Tinha, também, um tal de Arcelino que não bebia, bebia sim, café, guaraná, porque eu nunca vi ele beber. Todavia, em compensação, havia um tal de Zé Simão que vivia enchendo os córneos de cachaça e implicando com ele. Deste modo, os dois ficavam discutindo. Daí um mucadinho, os dois encrespavam e cada um arrancava da arma. A sorte é que um não atirava no outro, atiravam pra cima. Se eram combinados a fazer isso, eu não sei. Só sei que assustavam todo mundo. Parecia cinema e, depois, ficava aquela briga por causa de mulher. E tinha um outro - também por causa de mulher - que era boiadeiro, tocava o gado lá pras bandas de Conceição e que chegava no bar e gritava: - "Me dá um cerveja aí!". Aí, vinha um cara que tinha um caso com a mesma mulher e assim, ficava aquela discussão. Nesta hora, a ordem do dono do bar prevalecia: - "Olha, nós estamos aqui é pra atender os fregueses. Se estão querendo brigar, briga lá fora. Dá licença que eu já vou fechar!". Aí eles calavam um pouco. Às vezes, eu fechava o bar e eles ficavam lá fora dando tiros nas árvores. Quando eu estava no Bar Oriente, a gente olhava pro forro e via ele todo furado de bala. Até no Café Sto. Antônio fizeram isso uma vez, mas eu zanguei com eles, uns até proibi de entrar e se eles quisessem impor eu ia dar parte. Aí, o finado Chico Reiff, o mais velho da turma, parece que ele entendia a coisa melhor e dizia: - "Não! Vamos respeitar a casa do rapaz. Não vão fazer bagunça aqui não!". O Chiquito Guerra era o mais calmo. Nunca chegou a dar tiro. As armas eram aquelas garruchas. O forro do Café Sto. Antônio era de bambu e baixo. Subindo numa cadeira, você encostava a mão no forro. Dava pena ver a esteira furada por aquela bala. Foi um tempo danado. Era um faroeste.
Antonio Hygino de Freitas.
Digo isso porque quando eles frequentavam o Bar Oriente, na hora dos tiros eu quase entrava dentro do balcão escondendo das balas. Era uma coisa horrorosa, parecia aqueles salões do Velho Oeste. Tinha, também, um tal de Arcelino que não bebia, bebia sim, café, guaraná, porque eu nunca vi ele beber. Todavia, em compensação, havia um tal de Zé Simão que vivia enchendo os córneos de cachaça e implicando com ele. Deste modo, os dois ficavam discutindo. Daí um mucadinho, os dois encrespavam e cada um arrancava da arma. A sorte é que um não atirava no outro, atiravam pra cima. Se eram combinados a fazer isso, eu não sei. Só sei que assustavam todo mundo. Parecia cinema e, depois, ficava aquela briga por causa de mulher. E tinha um outro - também por causa de mulher - que era boiadeiro, tocava o gado lá pras bandas de Conceição e que chegava no bar e gritava: - "Me dá um cerveja aí!". Aí, vinha um cara que tinha um caso com a mesma mulher e assim, ficava aquela discussão. Nesta hora, a ordem do dono do bar prevalecia: - "Olha, nós estamos aqui é pra atender os fregueses. Se estão querendo brigar, briga lá fora. Dá licença que eu já vou fechar!". Aí eles calavam um pouco. Às vezes, eu fechava o bar e eles ficavam lá fora dando tiros nas árvores. Quando eu estava no Bar Oriente, a gente olhava pro forro e via ele todo furado de bala. Até no Café Sto. Antônio fizeram isso uma vez, mas eu zanguei com eles, uns até proibi de entrar e se eles quisessem impor eu ia dar parte. Aí, o finado Chico Reiff, o mais velho da turma, parece que ele entendia a coisa melhor e dizia: - "Não! Vamos respeitar a casa do rapaz. Não vão fazer bagunça aqui não!". O Chiquito Guerra era o mais calmo. Nunca chegou a dar tiro. As armas eram aquelas garruchas. O forro do Café Sto. Antônio era de bambu e baixo. Subindo numa cadeira, você encostava a mão no forro. Dava pena ver a esteira furada por aquela bala. Foi um tempo danado. Era um faroeste.
Antonio Hygino de Freitas.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
ALÔ, MARMORRISTAS!!!
O
PRIMEIRO
NÚMERO
DE
MM
SOB
NOVA
DIREÇÃO.
PELO AMOR À NOSSA TERRA NATAL, RECREIO(MG) E PELOS 14 ANOS DE MAR DE MORROS, VAMOS CONTINUAR DANDO APOIO AO NOSSO FANZINE QUE AGORA VOLTOU PRA CASA SOB A DIREÇÃO DO MEU IRMÃO, MARCO ANTÔNIO, PORQUE ELE NÃO DEIXOU O NOSSO QUERIDO PERIÓDICO MORRER, SENDO ASSIM CONTO COM A COLABORAÇÃO DE TODOS.
OBRIGADO!
ANIBAL WERNECK DE FREITAS.
PRIMEIRO
NÚMERO
DE
MM
SOB
NOVA
DIREÇÃO.
PELO AMOR À NOSSA TERRA NATAL, RECREIO(MG) E PELOS 14 ANOS DE MAR DE MORROS, VAMOS CONTINUAR DANDO APOIO AO NOSSO FANZINE QUE AGORA VOLTOU PRA CASA SOB A DIREÇÃO DO MEU IRMÃO, MARCO ANTÔNIO, PORQUE ELE NÃO DEIXOU O NOSSO QUERIDO PERIÓDICO MORRER, SENDO ASSIM CONTO COM A COLABORAÇÃO DE TODOS.
OBRIGADO!
ANIBAL WERNECK DE FREITAS.
sábado, 14 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO
Se Jesus tivesse transformado a água em leite para as classes trabalhadoras e para as crianças abandonadas, no lugar do vinho para os pagodeiros daquela época, o poder de argumento do Evangelho em favor dos pobres seria maior.
Não existe coisa mais absurda dentro da Bíblia do que a passagem onde Jesus manda a figueira secar porque ela não tinha frutos e ele [Jesus] morria de fome. Não era tempo de frutos.
Celso Lourenço.
Não existe coisa mais absurda dentro da Bíblia do que a passagem onde Jesus manda a figueira secar porque ela não tinha frutos e ele [Jesus] morria de fome. Não era tempo de frutos.
Celso Lourenço.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
NOVAS EDIÇÕES do JR, da RAR e do MM
Olá,
Seguem as 4 páginas da última edição de OJR,M .
Uma boa Leitura
Marco A. W. Freitas
AGORA FICOU AINDA MAIS BARATO E MAIS FÁCIL:
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OJR,M*
Revista Ano Radiante*
Mar de Morros*
Durante 1 ano por apenas R$ 60,00 (sessenta reais) - 1 pagamento
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e os anexos originais no mesmo dia que dão entrada na gráfica.
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Atenciosamente
Marco A. W. Freitas
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